05 de maio de 2019
São 9 da noite em Munique. Acabei de jantar.
O dia fui exaustivo. Sem dormir bem por causa do vôo, do fuso e da conexão de 5h.
Cheguei no hotel às 17h e precisava não me render ao sono. Eu tinha que gravar o áudio da minha apresentação de amanhã, na Universidade de Zurich. Eu sempre gravo um áudio e fico ouvindo mil vezes para memorizar a sequência do talk.
Foi um talk difícil de construir porque foi em inglês e eu queria construí-lo em inglês (e não em português e depois traduzir) para fazer mais jus a minha linha de raciocínio e assim ser mais fácil de memorizar.
Assim o fiz, duas pessoas )m(minha querida irmã, Bruna, e uma colega inglesa que o universo me apresentou recentemente) corrigiram meu texto e depois que cheguei no hotel (mesmo querendo muuuito dormir) gravei o áudio.
Amanhã vou para Zurich pela manhã. Nas 4h de traslado de ônibus pretendo ouvir varias vezes o áudio do talk e fazer alguns slides com bullets points para me orientarem na hora H.
Estou tensa por ser minha primeira oportunidade de palestrar internacionalmente. Sou praticamente auto-didata no inglês e não me considero totalmente fluente.
Mas, cavei e encarei a oportunidade para ser coerente com o que defendo sobre nutrir a nossa coragem.
O que me motiva a fazer uma apresentação em inglês (seguida de uma “mesa redonda”), mesmo sem dominar completamente a língua, é o exemplo que ofereço para pessoas e para meus filhos: ir, realizar, mesmo antes de estar completamente pronta.
Afinal, dificilmente nos sentiremos 100% prontos.
Nos “21 insights sobre educação no século 21” que estou escrevendo, defendo o ensino bilíngue ou, pelo menos, a convivência com o inglês desde bem cedo.
Isso porque o século 21 não tem fronteiras. E só o veremos assim se falarmos a língua mundial.
Falar inglês, a meu ver, é uma habilitação para espalhar suas ações, suas teses e seus pensamentos para além do seu próprio país.
Imagino que não falar inglês é perder a oportunidade de mais pessoas aprenderem com o que você tem (sabe e/ou faz) e restringir sua rede colaborativa.
Agora é hora de descansar, já que a mente precisa estar ainda mais “em dia” para um desafio desses.
Por aqui, estou me oportunizando também aproveitar o fato de estar sem as crianças. Tomei um vinho no jantar, vou gastar um bom tempo no banho e espero ter uma noite de sono completa (o que não tenho há dois anos).
Amanhã eu volto. Boa noite.
Descanse bastante. Vc merece :-). Hoje percebo q fazer antes de nos sentirmos prontos é fundamental. Se arrisque e não se preocupe tanto com o inglês. Como diria Brené Brown na apresentação do seu último livro: sào pessoas, pessoas, pessoas. Respira e compartilha de coração q vai dar tudo certo! Bjs
Se precisar de ajuda com o inglês, let me know!!! E minha irmã está aí perto de você, ok? Um abraço, boa sorte!
E se estivéssemos 100% prontos, será que a emoção, o entusiasmo e o frio na barriga não fariam falta?!? Vai e arrasa! No exemplo pra todos nós ☺️
Você vai atingir seu objetivo, tenho certeza. Estou na expectativa, espero que consiga nos disponibilizar a gravação desse talk. Eu também sou autodidata no Inglês e tenho uma dificuldade enorme, espero possibilitar meios para que seja mais fácil para meu filho.
Vai ser lindo Bianca! Coragem você tem de sobra! Que o turbilhão de emoções de hoje seja mais um propulsor do seu trabalho! Adoramos sua reflexão sobre a importância do inglês para aumentarmos o alcance das ideias que queremos propagar! Um grande abraço e voe ainda mais alto!