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Palestra sobre inovação e segurança psicológica

Investir em inovação é vital para manter a competitividade no mercado atual, claro! Mas quando essa inovação se resume à incorporação de novas tecnologias, como a inteligência artificial, e ignora o impacto emocional e relacional nas equipes, o tiro pode sair pela culatra. É o que tenho visto de perto.

Empresas que apostam alto em soluções tecnológicas, mas deixam de lado a saúde emocional dos seus times, correm o risco de transformar o investimento em prejuízo.

Quando a inovação gera resistência

Um estudo da McKinsey mostrou que 70% dos processos de transformação digital falham. Sabe por quê? Porque muita gente trava diante das mudanças.

Essa resistência não é racional. Ela vem de um lugar emocional: insegurança, medo de ficar para trás, sobrecarga, pressão para se adaptar rapidamente – e evocam até traumas de abandono e rejeição.

Não é incomum assistir equipes altamente competentes entrarem em colapso emocional por conta de mudanças mal conduzidas, sem espaço para escuta ou acolhimento. A tecnologia foi implementada, mas o time perdeu conexão, motivação e engajamento.

Segurança psicológica: base da inovação consciente

O X da questão está no conceito de segurança psicológica, que a pesquisadora Amy Edmondson trouxe com profundidade. Quando uma equipe se sente segura para expressar ideias, admitir erros e aprender, o ambiente se torna propício para inovação verdadeira. Ou seja, os riscos de perder o investimento em novas tecnologias e processos é mitigado e seu impacto positivo é potencializado!

Sem essa base emocional, o capital humano se fragiliza.

E nesse estado, o foco é se proteger, não colabora, não crescer, nem muito menos criar. Não tem planilha, dashboard ou IA que resolva. A solução aqui toca os 5 sentidos e está no modo relacional.

O custo silencioso de ignorar as emoções

De acordo com a Gallup, empresas com baixo engajamento têm 21% menos lucratividade. A PwC estima que 1 trilhão de dólares é perdido anualmente por baixa produtividade e rotatividade ligadas à gestão de pessoas ineficiente durante mudanças.

Não estamos falando só de bem-estar, mas de resultados. Cuidar das emoções no trabalho é estratégico.

Inovação consciente: o futuro é humano

Não é inovação quando se deixa escapar a tecnologia humana vivencial. Ainda não inventaram máquina tão complexa e surpreendente como o corpo humano. Nem sequer uma que funcione completamente autônoma sem interface com alguém. É por isso que, ignorar impactos emocionais e relacionais dá errado.

Onde a IA não alcança, é o humano que sustenta.

Para potencializar o impacto positivo das IAs ou para resolver o que a IA não consegue, ofereço palestras e treinamentos com foco em inovação consciente e segurança psicológica. Vamos conversar? Em tempo, agradeço à IA por me ajudar a otimizar este artigo para o linkedin 😉

Fontes:

https://www.mckinsey.com/br/our-insights/blog-made-in-brazil/o-segredo-das-transformacoes-empresariais-que-funcionamhttps://gptw.com.br/conteudo/artigos/o-que-e-seguranca-psicologica-no-trabalho/https://www.gallup.com/workplace/349484/state-of-the-global-workplace.aspx?thank-you-report-form=1https://www.pwc.com.br/pt/estudos/setores-atividades/pcs/2018/pesquisa-empresas-familiares-18.pdf

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